domingo, 24 de fevereiro de 2008

“Toda a poesia – e a canção é uma poesia ajudada – reflecte o que a alma não tem.
Por isso, a canção dos povos tristes é alegre, e a canção dos povos alegres é triste.
O fado, porém, não é alegre nem triste. É um episódio de intervalo.
Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter força para o desejar. (...)
O fado é o cansaco da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou”.

Fernando Pessoa
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paulofilipe@rogers.com
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