terça-feira, 15 de maio de 2007

Júlia Florista

Desde muito jovem vendia flores pelas ruas de Lisboa. Era o seu sustento que nunca abandonou. Mesmo perdendo as noites nas fadistices, era vê-la logo pela manhã na ribeira para arranjar as flores para o seu negócio, mantendo assim a sua independência.
A sua vivência na ruas da cidade boémia no inicio do Século XX, fez dela uma rapariga irreverente, provocadora nos seus ditos sarcásticos, tinha sempre uma resposta na ponta da língua para os mais atrevidos piropos, perdia a noite a cantar pelas tascas, foi muitas vezes convidada para cantar nos salões da aristocracia,
Era uma fadista sentimental de voz melodiosa, acompanhava-se à guitarra que dedilhava em estilo arrastado para cantar os seus fados.
Morreu em 1925.
Contacto:
paulofilipe@rogers.com
Sign my Guestbook from Bravenet.com Get your Free Guestbook from Bravenet.com