sábado, 7 de abril de 2007

Quem é Paulo Filipe?

Nasceu em Toronto, Canada, no dia 10 de Janeiro.

Seu pai, Edmundo Carreiro Botelho, é natural de Livramento e sua mãe, Lúcia da Conceição Raposo Martins, nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores.

Embora tenham emigrado muito novos para o Canada nunca deixaram de ouvir música portuguesa no seu lar e por isso Paulo Filipe foi embalado ao som da mesma, muito especialmente o Fado.
Habituando-se a escutá-lo nas vozes de Frei Hermano da Câmara e Amália Rodrigues, entre outros intérpretes, a Canção Nacional Portuguesa virou paixão.

Este jovem, de uma impecável postura, personalidade, inteligência e sensibilidade extraordinárias, desde muito pequeno sempre mostrou vocação para artes.

Com oito anos de idade foi viver com seus pais para a Ilha S. Miguel mais precisamente na freguesia da Lagoa onde aprendeu a falar Português frequentando a escola primária daquela freguesia.
Teve enormes dificuldades no início daquela transição não só pelo facto de não falar o idioma português mas também por ter sido considerado um desconhecido pelos restantes alunos que constantemente se interrogavam sobre a sua aparência estrangeira a qual lhes causava uma certa curiosidade.

Alí permaneceu quatro anos durante os quais tomou parte no Grupo Cultural de S. Pedro bem como nas marchas populares da mesma freguesia levando-o a aprender e a gostar do Folclore bem como dos costumes da gente micaelense. Talvez devido a essa experiência nunca mais deixou de falar a Língua de Camões e hoje sente um enorme regozijo em ser português.

Tinha doze anos de idade quando voltou para Toronto, sua terra natal, e foi a partir dessa altura que começou a aperceber-se que era no Canada, que seu coração estava situado e, onde viviam seus avós paternos; Alfredo José Botelho natural do Livrameto, e Maria da Conceição Carreiro Botelho de S. Roque, Ilha de S. Miguel, pelos quais nutre um sublime amor.

Seu Avô também adorava cantar e Paulo Filipe recorda nostalgicamente os tempos em que o ouvia trautear os fados; Não Venhas Tarde de Carlos Ramos, e Aquela Janela Virada Pró’ Mar de Tristão da Silva que por certo o influenciaram de sobremaneira.

Sua paixão na vida é a musica mas muito especialmente o FADO por este ser, no dizer de Paulo Filipe, a expressão da alma portuguesa onde habita o sentimento mais profundo que só se revela em forma de canto.
Seus fadistas preferidos são os mais antigos tais como Maria Teresa de Noronho, Fernando Farinha, Fernando Maurício e Amália Rodrigues, entre outros.

Teria tido catorze anos de idade quando descobriu um talento, que até então, do qual nunca se havia apercebido; cantar. Apenas tinha feito parte do grupo coral da Escola Primária de Saint Maurice em Toronto à qual havia pertencido.
Um dia uma colega disse-lhe que ele tinha uma bonita voz e deveria perseguir uma carreira artística. Foi então quando ele decidiu registar-se para o concurso Canadian Idol. Foi aceite e consegiu chegar à terceira etapa e ser reconhecido como um potencial vocal.

Tempos depois quando fazia uma pesquisa sobre música portuguesa encontra o portal
www.venuscreations.ca que então tentava recrutar cantores para participarem no seu projecto anual denominado Amor de Artista.
Entusiasmado com o que acabava de descobrir contacta aquela organização e submete-lhe uma gravação à Capela a qual foi mais do que suficiente para demonstrar, aos responsáveis por aquela organização, a sua voz maviosa, romântica e bem timbrada bem como a sua propensão para cantar. E assim estava dado o seu primeiro passo para uma carreira artística com a qual ele já sonhava.

Euclides Cavaco escreve-lhe Lençóis de Fado que é musicado por Alfredo Gago da Câmara, em S. Miguel, Açores, e com esta sugestiva composição participa no projecto Amor de Artista de 2006 e logo depois é eleito três vezes como artista preferido pelos usuários da
www.venuscreations.ca tendo chegado à etapa dos finalistas.
A mesma composição percorre o mundo inteiro através dos contactos de Euclides Cavaco que a lança para a prosperidade alicerçando assim, incontestavelmente, a carreira de Paulo Filipe.

Após a sua participação no projecto Amor de Artista, e porque o seu potencial era óbvio, foi apresentado a António Amaro e é com este Exímio Guitarrista que Paulo Filipe começa a ensaiar os primeiros fados que viriam a fazer parte do seu reportório e a discutir as possibilidades de vir a aprender a dedilhar a Guitarra Portuguesa para o que ele foi recipiente de uma bolsa de estudo do Mariano Rego’s Memorial Fund.

Visitou vários programas radiofónicos em língua portuguesa nomeadamente Sons de Portugal em Cambridge, Ontário, onde esteve à conversa com António Brito.
Na Aguarela Portuguesa foi entrevistado pelo produtor Jorge Machado.
Visitou Portugalíssimo, uma produção de Ângelo Rocha e no Asas do Atlântico, em Toronto, conversou com Orlando Matias.

Telefonicamente concedeu entrevistas à Rádio Piko na Suécia conduzida por Carlos Silva e na Aguarela Portuguesa em Edmonton, Canada, foi entrevistado pelo seu produtor, Alberto Carvalho.

Entretanto Paulo Filipe vai ao Midi Digital Studio de Nelson Câmara e coloca a sua voz em dois fados: Balada da Neve de Augusto Gil para a música do Fado Tamanquinhas, e Os que Vivem na Grandeza de António Aleixo e Fontes Rocha.
O acomapnhamento é de António Amaro à Guitara, Leonardo Medeiros à Viola e Hernani Raposo no Baixo.
Na mesmma instância gravou ainda uma versão em espanhol, dos seus célebres Lençóis de Fado, de António Arribas.

Logo após uma extensiva divulgação radiofónica surgem os contratos e no dia 18 Novembro de 2006 Paulo Filipe participa no seu primeiro espectáculo realizado na Associação Cultural do Distrito de Barrie, aquando da inauguração do primeiro corpo administrativo daquele centro.
Canta Os que vivem na Grandeza, Balada da Neve e Lençóis de Fado e é calorosamente aplaudido e acarinhado pela audiência que não cessa de o incitar a proseguir uma carreira artística e pedem-lhe para que ele volte em breve.
No dia 2 de Dezembro, do mesmo ano, participa numa noite de fados na Associação Democrática ao lado de Lina Esteves, Humberto Silva, Carmen Moscatel, Maria José Raposo e Luciana Machado.
O acompanhamento foi de Manuel Moscatel à guitarra e Tony Melo à viola.
A sua actuação suscita furor e uma insofismável admiração pelos seus dotes vocais e artísticos.

Em Dezembro de 2006 desloca-se à Ilha de S. Miguel, Açores, para passar o Natal junto da família, e visita os programas radiofónicos da RDP Açores; Manhãs de Sábado, onde é entrevistado por Mário Jorge Pacheco, e Inter Ilhas onde esteve à conversa com Sidónio Bettencourt. Visita também a Rádio Atlântida onde é entrevistado po Maria de Deus Costa.

Por intermédio de Alfredo Gago da Câmara é convidado para participar no programa de televisão Atlântida com apresentação de Sidónio Bettencourt e a sua performance repercute-se admiravelmente nas comunidades portuguesas espalhadas pela Diáspora de onde logo surgem demonstrações de apreço, e comentários adjectivadores à sua actuação.

No dia 6 de Janeiro de 2007, depois de ter concedido uma entrevista a João Pimentel na Rádio Horizonte, em S. Miguel, regressa a Toronto e é recipiente de uma calorosa recepção por vários representantes dos orgãos de informação local: Carlos Morgadinho, Natividade e Carlos Ledo e ainda pelo director da Venuscreations, Joe Furtado.

O seu regresso ao Canada, depois de uma estadia em S. Miguel repleta de acontecimentos, propagandeia-se e logo é convidado para participar numa noite de fados na Casa do Alentejo a 13 de Janeiro de 2007 novamente com Humberto Silva, Armando Jorge e Luciana Machado, com o acompanhamento de Gabriel Teves e Januário Araújo. Ali é motivo de apreensão para os amantes da Canção Nacional Portuguesa que o aplaudem entusiaticamente.

Também no dia 20 do mesmo mês é convidado para fazer parte do elenco fadista que actua na sala de espectáculos da Cervejaria Downtown composto por Tony Gouveia e Tony Câmara. Desta vez o acompanhamento musical esteve a cargo de Nuno Cristo à Guitarra, Larry Lewis na Viola Clássica e Pedro Joel no Rabecão.
Presentes na sala pessoas de diferentes etnias que encorajam o jovem fadista a perseguir uma carreira que já se presumia sucessiva.

Na mesma noite ainda canta o Fado na Associação Democrática acompanhado por António Amaro e Leonardo Medeiros e Tony Melo.

À medida que Paulo Filipe se vai tornando conhecido também vão surgindo os contratos e é convidado para cantar no Pepper’s Café, no dia 27 de Janeiro, numa primeira noite de Fado que ali se realiza, onde participam também João Carlos Silva, Manuel Augusto e Luciana Machado. O acompanhamento é de Gabriel Teves à Guitarra e Januário Araújo à Viola.
Talvez por coincidência também ali se encontravam estrangeiros, amantes do Fado, que euforicamente aplaudem Paulo Filipe e lhe tecem peculiares elogios.

A Casa dos Açores toma conhecimento da desenvoltura do novo fadista da Comunidade Portuguesa de Toronto e convida-o para participar numa noite de Fado no dia 3 de Fevereiro de 2007 na qual também estão presentes Verónica Abreu e Maria José Raposo.
O acompanhamento esteve a cargo de Gabriel Teves e Januário Araújo os quais acompanharam Paulo Filipe, pela primeira vez ao vivo, na interpretação dos seus celebérrimos Lençóis de Fado que deixaram a audiência feminina perplexa e num susurro amoroso.
No final da sessão Paulo Filipe ainda foi acompamnhado, electronicamente, por Carlos Galvão na interpretação de algumas canções ligeiras portuguesas às quais o público juntou seus aplausos.

No dia 10 de Fevereiro participa num espectáculo para angariação de fundos, no Saint John’s Hall em Mississauga, organizado pela Associação Os Amigos da Ilha Terceira no qual participam também João Carlos Silva, Ricardo Cidade, Névia Silva e Clemente.
Mais uma vez a sua personalidade carismática e amor ao Fado repercute-se na audiência que o aplaude interminavelmente.

Paulo Filipe é um admirador de Jorge Fernando e Ana Moura e no dia 24 de Fevereiro de 2007 teve o ensejo de abrir um espectáculo para eles no Restaurante Lisboa à Noite, acompanhado por Gabriel Teves e Januário Araújo, surpreendendo a Elite Portugusa que ali se encontrava com a sua inconfundível voz e os seus notáveis dotes fadistas.

Ainda na mesma noite actua na sala de jantar da Cervejaria Downtown acompanhado por Nuno Cristo e Larry Lewis.

Pelo facto das rádios passarem incessantemente o seu trabalho discográfico (DEMO) Paulo Filipe torrna-se conhecido em outras cidades do Canada e é contratado para actuar no Restaurante Aroma em London, propriedade de Filipe Gomes, no dia 2 de Março de 2007, para uma audiência constituida por diferentes nacionalidades que lhe auferem espontâneas ovações não somente pela ardente interpretação dos fados que escolheu para cantar naquela noite mas também pela sua aparência carismática e narração da origem da Canção Nacional Portuguesa.

Ainda no dia 10 do mesmo mês, no Clube Português de London, abre o espectáculo para Eliana Castro e é acompanhado pelos guitarristas daquela apreciada fadista: Fernandes da Silva, Guitarra Portuguesa. José Saraiva, Guitarra Clássica. Torcato Regufe, Rebecão.
Paulo Filipe recebe de uma sufisticada audiência os mais sensibilizantes elogios e palavras afectuosas pela sua impressionante actuação e comovente postura fadista.
No final do espectáculo teceram-lhe os mais favoráveis comentários e votos convincentes de uma promissora carreira bem como pedidos para um breve regresso ao seio daquela Comunidade Portuguesa.

Na cidade de Toronto onde o fadista reside as constantes actuações prosseguém e novamente Paulo Filipe é solicitado para actuar na sala de espectáculos da Cervejaria Downtown, pela terceira vez, no dia 17 de Março de 2007 acompanhado por Nuno Cristo e Larry Lewis, ao lado de Maria Aidé Esgaio.

O Pepper’s Café é mais uma vez local para cantar o Fado.
A pedido das pessoas que frequentam aquele recanto bem português, acontece Fado no dia 24 de Março de 2007 e Paulo Filipe, já com o seu reconhecido ávontade, acompanhado por Gabriel Teves e Januário Araújo, encanta os amantes da Canção Nacional Portuguesa interpretando os seus preferidos fados tradicionais, e arranca extensos aplausos de reconhecimento pela sua extraordinária actuação.

A 19 de Maio de 2007 Paulo Filipe é convidado pelo Sporting Clube Português de Toronto para participar numa noite de fados em homenagem e despedida à Veterana Dina Maria que depois de uma longa vivência no Canada decide regressar a Portugal.
O acompanhamento esteve a cargo do Trio de Guitarras de António Amaro composto por este à Guitarra, Leonardo Medeiros na Viola e Hernani Raposo no Baixo.
A solidez fadista da audiência garante um incondicional apoio a Paulo Filipe persegido de retumbantes aplausos pela sua inesquecível e incontestável interpretação dos fados que escolheu para afirmar a Dina Maria que a sua presença há-de ser sentida sempre que ele tenha o ensejo de cantar o Fado.



Paulo Filipe é um grande admirador de Mariza e apreciador dos seus trabalhos bem como os de Camané, Ana Moura, Jorge Fernando e Aldina Duarte pelo conteudo poético dos mesmos. Meditando nestes vai adquirindo reportório e ao mesmo tempo prepararando-se para gravar um projecto discográfico. Para tal já conta com OS QUE VIVEM NA GRANDEZA de António Aleixo e Fontes Rocha. BALADA DA NEVE de Augusto Gil com música do Fado Tamanquinhas e Lençóis de Fado de Euiclides Cavaco e Alfredo Gago da Câmara.
Da lista faz parte ainda Amores da Minha Vida, também de Euclides Cavaco e D.R., escrito propositadamente para participar no projecto Amor de Artista 2007 em homenagem à Mãe Mulher. Este poema foi escrito baseado numa sugestão que Paulo Filipe dera ao seu autor para assim poder homenagear as três muheres mais significativas da sua vida.


Paulo Filipe pode ser contactado pelo e-mail:
paulofilipe@rogers.com
Poderá ainda ser visitado através do: http://www.paulofilipe.com/
Contacto:
paulofilipe@rogers.com
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