sexta-feira, 7 de agosto de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
No próximo dia 24 de Julho pelas 21 horas o restaurante “O Mandarina” será palco de uma noite de Fado com os fadistas Paulo Filipe e Piedade Rego Costa, que serão acompanhados por Alfredo gago da Câmara na guitarra Portuguesa e Ricardo Melo na viola. Esta é uma iniciativa do restaurante “O Mandarina”, situado na Zona Industrial dos Portões Vermelhos – Freguesia do Cabouco, que conta com o apoio do Núcleo de Empresários da Lagoa (NELAG) e da Câmara Municipal de Lagoa e que tem como principal objectivo a promoção do sector da restauração Lagoense.
Destaque para o fadista Paulo Filipe, jovem emigrante Lagoense na Cidade de Toronto no Canadá que aproveita esta visita à sua terra natal para mostrar todo o seu talento. Paulo Filipe já representou o Concelho de Lagoa no Festival Carassauga – Festival Etnográfico Internacional que se realiza na Cidade de Mississauga, Canadá - no ano de 2008 e no passado dia 18 de Julho participou na Grande noite de Fado promovida pelo Município Lagoense no Cine Teatro Lagoense Francisco D´Amaral Almeida, onde encantou o público presente com a sua bonita voz.
Para assistir a esta noite de Fado deve contactar o Restaurante “O Mandarina” de forma a efectuar a sua reserva.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Os últimos passos da carreira artística de Paulo Filipe
Nada é mais agradável do que saber-se que os jovens que se dedicam às artes veredam pelo caminho certo para o sucesso das actividades que escolheram. Neste caso foi o Fado. Aparecendo ao público pela primeira vez em 2006, desde então Paulo Filipe, porque reunia as qualidades indispensáveis para tal, tem percorrido uma trajectória que imediatamente o projectou, de uma forma transcendente, aos mais diversos meios de exposição da Comunicação Social por escrito, Rádio e Televisão: No dia 26 de Junho do ano em curso o jovem Fadista foi convidado para representar a Comunidade Portuguesa na trigésima primeira Annual Awards Gala da CEMA (Canadian Ethnic Media Association) organizado pela Omni TV propriedade da Rogers. Foi uma noite inesquecível com um espectáculo profissionalmente realizado no Velma Rogers Graham Theatre em cujo participaram artistas de várias etnias, e foram reconhecidos escritores, autores e produtores, a viver entre nós, originários de diferentes países.
Este espectáculo apresentado por Angie Seth e Francis D’Souza foi transmitido pela OMNI 1 no dia 12 de Julho pelas 20H00, e será repetido no próximo dia 19 na OMNI 2 às 21H00.
No final foi servida uma recepção, ao ar livre no tecto do edifício, aos convidados, artistas participantes e recipientes de placas de reconhecimento pelos seus trabalhos. Durante a recepção Paulo Filipe foi alvo de felicitações e palavras encorajadoras da parte de diferentes personalidades presentes com as quais orgulhosamente pousou para o fotógrafo.
No dia 2 de Julho partiu para a Ilha de S. Miguel em viagem de férias e trabalho. E assim, no dia 18 de Julho, participa num espectáculo a realizar no Cine-Teatro da Lagoa, no Rosário, integrado num projecto de intercâmbio patrocinado pela Câmara da Lagoa, no qual participam também Yola Dinis de Lisboa, Orlando Francisco do Porto, Bárbara Moniz da Lagoa e Piedade Rego-Costa da Ilha de S. Miguel.
O acompanhamento é feito à Guitarra por José Luís Nobre Costa de Lisboa e Alfredo Gago da Câmara da Ilha de Miguel. À viola por Francisco Gonçalves de Lisboa, e pelo Baixo de Ricardo Melo também da Ilha de S. Miguel.
terça-feira, 14 de abril de 2009
sábado, 4 de abril de 2009
sábado, 14 de março de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
domingo, 2 de novembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
terça-feira, 26 de agosto de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
domingo, 1 de junho de 2008
Por Avelino Teixeira
Com menos de dois anos de carreira profissional, de indomável persistência, acaba de contribuir para uma maior divulgação da Canção Nacional Portuguesa em Terras de Corte Real, editando o seu primeiro trabalho discográfico com onze faixas que constituêm un naipo de fados tradicionais alguns com poemas de Euclides Cavaco e José Quaresma, e outros inéditos com música e letra de Alfredo Gago da Câmara. Esta colectânea consta ainda de uma versão em espanhol de António Arribas.
Uma municiosa escolha lírica e melódica, executada pelo Exímio Guitarrista Alfredo Gago da Câmara, natural da Ilha de S. Miguel, produzida por Nelson Câmara no seu Midi Digital Studio em Mississauga, Canadá, foi apresentada por Nellie Pedro no dia 26 de Abril, em primeira mão, na Sala Santos Figueira do Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada. No mesmo espectáculo participaram Paulo Linhares e Piedade-Rêgo Costa acompanhados ã guitarra por Alfredo Gago da Câmara e à viola por Ricardo Melo. Por se tratar da Festa do Emigrante incorporada nas festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, Paulo Filipe acutou ainda naquela mesma sala consucutivamente durante três noites proporcionando-lhe o agradável ensejo de ser visto por milhares de portugueses a viver no estrangeiro.
Este trabalho discográfico que traz no seu caudal melodias nostálgicas, e à foz da Canção Nacional os resíduos da sua essência, foi também apresentado no Cine Teatro Francisco Amaral Almeida no dia 3 de Maio por João Pimentel locutor da Rádio Horizonte. Nesse dia Paulo Filipe, como era habitual, foi ladeado por Piedade Rêgo-Costa e cantaram acompanhados por Alfredo Gago da Câmara, Augusto Carvalho e Ricardo Melo. O espectáculo foi organizado por Roberto Medeiros Vereador da Cultura e Vice-Presidente da Câmara da Lagoa. Na assistência encontrava-se o Presidente da Edilidade, comerciantes locais, e uma muitidão de forasteiros e portugueses a vevier na diáspora. Como se fôra uma mera coincidência também ali se encontrava a sua exprofessora de instrução primária, Dona Olga Rocha por quem Paulo Filipe sempre nutrira uma grande admiração.
Após ter apresentado jubilosamente o seu trabalho discográfico naquelas duas localidades e ter sido reconhecido como um potencial jovem que por certo irá propagar o Fado ainda mais longe, Paulo Filipe foi convidado para actuar duas noites no Restautrante Caldeiras da Ribeira Grande. Na primeira noite cantou com Paulo Linhares, e na segunda também com Piedade do Rêgo-Costa, acompanhado respectivamente à guitarra e viola por Alfredo Gago da Câmara e Ricardo Melo.
Durante a sua estadia na Ilha de S Miguel, Paulo Filipe foi convidado para participar pela Segunda vez no programa de tevevisão Atlântida tendo sido entrevistado pelo Picoense Sidónio Bettecourt.
Visitou a Rádio Horizente e foi entrevistado por João Ferreira, e a RDP Açores onde esteve à conversa com Mário Jorge produtor de Manhãs de Sábado.
Depois de uma ausência de aproximadamente um mês na Ilha de S. Miguel Paulo Filipe regressa a Toronto no dia 17 de Maio de 2008 para logo no dia 23 e 24 actuar na Carassauga, em Mississauga, onde foi aplaudido por milhares de forasteiros que ficaram a conhecer melhor a Canção Nacional Portuguesa. O acompanhamento foi de Hernani Raposo, Ed Câmara e Sérgio Santos.
No dia 24 Paulo Filipe apresentou o seu trabalho discográfico na Casa dos Açores do Ontário numa noite dedicada à Ilha de S. Miguel. Apesar de não ter sido uma noite integralmente sua, pelo facto de ter aberto com o grupo Folclórico Bailes e Cantares da Ilha de S. Miguel, a sua participação envolveu a audiência num absoluto e religioso silêncio, uma raridade em salas que não são apropriadas para se escutar o Fado.
Apresentado por Lídia Ferreira produtora da Omni Televison e acompanhado à guitarra, viola e baixo respectivamente por Herani Raposo,Tony Melo e Nelson Câmara, Paulo Filipe deixou a audiência daquela noite convicta de que estava perante um fadista de alma e coração que surje na comunidade portuguesa de Toronto com a promessa de levar o Fado às mais longínquas parcelas do Globo onde quer que vivam portugueses.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Regresso do Paulo Filipe
Umas férias de vez em quando é bom também para recarregar as energias físicas nem sempre trabalhar, embora sem trabalho nosso ganha-pão é impossível poder-se viver, e para quem quer ter uma melhor vida tem que trabalhar, todos nós temos o direito de escolher o caminho do nosso futuro, e encontrar nas nossas vidas na curta passagem por este mundo, a nossa própria arte, que muitas vezes acabamos descobrindo em nosso próprio ser grandes capacidades, dons e vocações, que nunca imaginamos numa possível realidade, que se encontrava escondido dentro de cada ser humano, mas na verdade tudo é possível, basta ter coragem olhar em frente e caminhar no caminho escolhido, afinal não à caminhos, só existe se fomos capazes de construir os nossos próprios caminhos, aí então sim, cansados de tanto trabalhar, nasce umas merecidas férias, a primeira coisa que pensamos é regressar e visitar as nossas origens, terra onde nos vi nascer, em certos casos visitar as terras dos nossos pais, quando nascemos e vivemos em terras da diaspora.
Foi o que aconteceu com o jovem artista Paulo Filipe, com um brilhante inicio de uma possível carreira musical, pendido para a Canção Nacional “Fado”, afinal o “Fado” vive nas veias e na alma de um ser português que faz da vida seu “Fado”, costuma-se dizer que a vida é um “Fado”, nascido de pais Micaelenses, no dia 24 de Abril de 2008, chegava este jovem à Ilha de São Miguel, Açores, para visitar a terra de seus pais, e ver as festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada, levou consigo um dos seus grandes sonhos, seu primeiro trabalho Discográfico, juntando o útil ao agradável, logo no dia 26 segundo dia de sua estadia na Ilha, fez o lançamento oficial deste seu trabalho musical, intitulado “ Lençóis de Fado” uma conjuntura de fados inéditos e tradicionais, alguns destes com poemas de Euclides Cavaco, Alfredo Gago da Câmara, José Quaresma e uma versão em espanhol de António Arribas.
Este lançamento teve lugar no Salão Santos Figueira no Coliseu em Ponta Delgada, inserido no tradicional espetáculo musical dedicado ao Imigrante por alturas das Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, onde Paulo Filipe participou com as seguintes vozes, Paulo Linhares e Piedade Rego Costa, Paulo ainda participou nas noites de fados naquela mesma sala, nos dias 27,28 e 29, acompanhado pelo famoso guitarrista Alfredo Gago da Câmara e seus guitarristas.
Neste mesmo dia, Paulo Filipe ainda participou no programa “Atlântida” de Sidónio Bettencourt, transmitido pela “RTP Açores” para todo o mundo Lusófono, em directo do Campo de São Francisco em Ponta Delgada, no mesmo programa o jovem fadista, foi entrevistado pelo Sidónio Bettencourt, falando da sua verdadeira paixão pelo Fado, de seguida cantou o Fado acompanhado pelos guitarristas já mencionados, este trabalho Discográfico foi ainda apresentado no Cine Teatro Francisco Amaral Almeida, no dia 3 de Maio, este evento foi promovido pelo Senhor Roberto Medeiros, Vice-Presidente da Câmara da Lagoa e Vereador da Cultura, em colaboração com Alfredo Gago da Câmara, que incansavelmente se dedicou empenhadamente na divulgação deste projecto Discográfico, de um jovem que merece ir longe com a sua maravilhosa voz, voltando a convidar Paulo Filipe, para cantar o Fado em duas actuações no conhecido “Restaurante Caldeiras” na Ribeira Grande Ilha de São Miguel, ao lado de Piedade Rego Costa.
Este trabalho “Lençóis de Fado”, é acompanhado musicalmente por Alfredo Gago da Câmara, gravado e produzido por Nélson Câmara, no próximo dia 24 de Maio de 2008, Paulo vai lançar também oficialmente este seu primeiro trabalho, que vai ter lugar na prestigiosa “Casa dos Açores do Ontário” em Toronto Canadá.
A chegada do Paulo a Toronto foi no dia 17 de Maio, um grupo de amigos aguardavam a sua chegada, sendo surpreendido com um ramo de flores, em nome de "Venus Creations" cortesia de " Amar Flowers", entregue pela simpática e bonita jovem, Mandy Couto.
Desejamos os maiores sucessos na carreira artística este jovem Paulo Filipe.
Texto de Natividade e José Ledo
Mississauga, Ontário, Canadá
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Depois de uma agradável experiência no Midi-Dgital Studio de Nelson Câmara gravando o seu primeiro trabalho discográfico LENÇÓIS DE FADO, Paulo Filipe parte para a Ilha de S. Miguel onde no dia 26 de Abril fará o lançamento do seu primeiro trabalho discográfico, uma colectânea de fados inéditos e tradicionais alguns destes com poemas de Euclides Cavaco, Alfredo Gago da Câmara, José Quaresma, e ainda uma versão em espanhol de António Aribas. O lançamento terá lugar no Salão Santos Figueira do Coliseu Micaelense, num espectáculo incluido nas festividades do Senhor Santo Cristo dos Milagres, que tem o seu início pelas dez horas e trinta minutos (22H30) com a duração de duas horas e a participação de outros fadistas.
No mesmo dia Paulo Filipe participará no programa ATLÂNTIDA de Sidónio Bettencourt transmitido pela RTP Açores para todo o Mundo Lusófano, desde o Campo de S. Francisco, entre as três horas (15H00) e as quatro horas e dez minutos (16H10) hora dos Açores.
Naquele programa o jovem Fadista será entrevistado por Sidónio Bettencourt e cantará acompanhado por Alfredo Gago da Câmara e seus músicos.
O trabalho discográfico LENÇÓIS DE FADO tem o acompanhamento de Alfredo Gago da Câmara, António Amaro, Leonardo Medeiros, Hernâni Raposo, e foi gravado e produzido por Nelson Câmara.
Durante a sua permanência na Ilha de S. Miguel, Paulo Filipe participará em vários espectáculos agendados pelo exímio guitarrista Alfredo Gago da Câmara.
domingo, 16 de março de 2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
Sábado, 15 de Março 2008 às 19:00
60 Caledonia Road Guitarra Portuguesa: António Amaro
Viola: Hernâni Raposo
Informações e Reservas: (416) 531-9971
domingo, 2 de março de 2008
O Churrascão agora também é palco para a Canção Nacional.
Por Avelino Teixeira
Aberto no dia 11 de Junho de 2003 situado na parte central da cidade de Toronto onde a Rogers Rd se junta à Weston Rd, com vasto parque de estacionamento, propriedade de David Ribeiro, o restaurante Churrascão no dia 28 de Fevereiro a título experimental deu início a uma nova modalidade de entretenimento para a sua clientela.
Com uma sala ampla de aspecto rústico mas acolhedor e convidativo, e com uma cozinha apenas separada por um balcão sobranceado por pilares e arcadas de estilo gótico através das quais se pode presenciar os cozinheiros na sua azáfama, este restaurante reune todos os predicados para uma noite romântica à luz da vela e do reflexo da iluminação pública que se filtra pelas enormes janelas que circundam o seu perímetro.
Embora a noite lá fora fosse de um aspecto rigorosamente invernal com a neve a cair constantemente, na sala pairava uma atmosfera agradável e nas mesas fomegava o bacalhau com a batata a murro, e o célebre Caldo Verde ingredients tão propícios para uma noite de Fado que aconteceu nas vozes de Paulo Filipe Maria Julieta e Luciana Machado acompanhados à guitarra e viola respectivamente por António Amaro e Hernani Raposo.
Foi uma sessão de fados com um reportório que agradou na generalidade.
Paulo Filipe o mais jovem fadista do elenco no seu ar jingão deu asas à sua gratitude pela presença dos convivas cantando fado castiço folclore e melodias populares que tão bem distinguêm o seu carácter e origem açoreana.
Sem quaisquer pretensões ou malícia, sem querer ofender quaisquer susceptibilidades apenas dominado pelo impulso que me obriga a dizer o que me vai na alma, devo reparar que este jovem se não perder a garra com que se tem vindo a dedicar ao Fado podems estar convictos de que a Canção Nacional vai prevalecer em Terras de Corte Real.
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Por isso, a canção dos povos tristes é alegre, e a canção dos povos alegres é triste.
O fado, porém, não é alegre nem triste. É um episódio de intervalo.
Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter força para o desejar. (...)
O fado é o cansaco da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou”.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O jovem fadista que apareceu pela primeira vez em público através do projecto Amor de Artista 2006 e causou furor com a sua voz romântica, e agradável aparência fisionómica voltou a cantar o Fado na Casa dos Açores do Ontário no dia 16 de Fevereiro de 2008 acompanhado por Gabriel Teves, Januário Araújo, Leonardo Medeiros e Nathan Raposo.
Como de costume vestia-se a rigor e novamente deu brado com o reportório escolhido para aquela noite que constava de fados tradicionais mas também pela primeira vez de um pouco de folclore e canções de estilo popular que levaram a audiência quase a perder o controle de si própria motivo que se deveu ao envolvimento e participação nas mesmas, levando Paulo Filipe a ser bisado constantemente.
O espectáculo que teve a participação de Maria José Raposo, João Carlos Silva, Tânia Costa e Sandra Silva foi apresentado por Mathew Correia outro jovem euforicamente envolvido naquela associação com muito afã pelas coisas portuguesas.
O son esteve a cargo de Luis Matos assistido por Tony Arruda.
No final daquela noite estrelada com o brilho da Canção Nacional, Paulo Filipe foi alvo das maiores manifestações carinhosas e de apreço, e teve o ensejo de auotografar, como de costume, a sua foto que sempre o acompanha em todas as suas actuações.
Foi-lhe também solicitado anciosamente o seu primeiro cd que já se encontra em processo de gravação. Um trabalho discográfico a não perder que será muito em breve apresentado ao público. No entanto Paulo Filipe estava munido do seu vídeo "Lençóis de Fado" muito recentemente editado e que tem sido apresentado em vários programas de televisão.
É de referir também, de bom grado, ao maravilhoso aspecto geral da sumptuosa e confortável sala de festas da nova casa dos Açores do Ontário que amenamente empresta o ambiente propício para uma noite fadista que desta feita teve a participação de um grupo de jovens que prometem dar seguimento à Canção Nacional.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Fadistas serão João Carlos Silva, Maria José, Paulo Filipe e Tânia Costa, acompanhados á viola e guitarra por Gabriel Teves e Januário Araújo.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Um cigarro na ponta da mão,
Um bafo apertado num beijo.
mais uma noite, mais solidão,
um novo amor, outro desejo.
Contra uma esquina do meu peito,
Vaguei-o só, pela madrugada
Em busca de um amor já desfeito
Que foi quase tudo e não é nada.
Para quê continuar a ilusão,
Que julgo poder alimentar.
Agora, pára meu coração
É chegada a hora de parar...
José Quaresma
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Crónica de José Pereira
No sábado dia 1 de Dezembro segui à risca o provérbio popular que diz
“quem corre por gosto não cansa”, e desloquei-me até à cidade de Hamilton, para ouvir cantar o fado, pois tenho um fraco por aquela a quem chamam a canção nacional!
Um deles o veterano Avelino Teixeira - que apesar de ser um dos artistas comunitários que já há muito não se ouve nas nossas estações de rádio locais, que dizem apoiar os nossos valores.
Este explicou em inglês aos estrangeiros que ali se encontravam e que não falam a nossa língua, as origens do fado, o que é um gesto louvável, pois é importante explicar a quem escuta, o porquê da nostalgia que as suas
letras e músicas do fado têm.
É também louvável a maneira como este artista se exprimiu, não se esquecendo de mencionar os autores de cada tema cantado, coisa que muita gente que fala tanto de fado, sempre ignora.
Avelino Teixeira levou também a quem o escutou, um pouco daquele que é fado de Coimbra, salientando a diferença entre as duas maneiras de o cantar e de o sentir.
Seu nome é Paulo Filipe, que apesar de só ter começado há pouco mais de um ano a cantar irá longe, se tiver o verdadeiro apoio que lhe é devido e que muita vez é negado aos nossos valores.
Também o Paulo Filipe falou nas raízes de onde se diz ter vindo o fado, mencionando Maria Severa como uma lenda nascida na Mouraria, e no destino triste que o fado lhe trouxe, levando-a da sua vida de boémia a 30 de Novembro de 1846, com 26 anos de idade!
Presenciei que no final da noite foram muitas as manifestações de apreço que este jovem recebeu, tanto da parte de portugueses como estrangeiros, que já procuravam um seu trabalho gravado.
Pedro Joel, um jovem músico que presentemente vive entre nós, mas que traz consigo um grande conhecimento musical, tendo já tocado em Portugal ao lado das maiores figuras do panorama artístico da nossa terra em todos os campos musicais.
Pedro Joel é sem dúvida um músico com um M muito grande, pois nota-se logo que se escuta, que estamos perante um profissional no campo da música.
Quando acabou a noite de fados e sai para a rua, vi que uma grande tempestade tinha caído em Hamilton e pelo caminho notei que esta chegava até Toronto. A viagem de regresso foi muito lenta devido ao mau tempo, mas pelo
caminho trazia a recordação de uma noite bem passada num restaurante de muita categoria, que se tinha lembrado de realizar uma belíssima noite de fado.
E que noite!... É verdade que “quem corre por gosto não cansa”, e valeu a pena a “corrida” até Hamilton, para ouvir duas gerações de fadistas que já nos honram.
Parabéns pela lição de fado que souberam dar, pois tenho a certeza que aqueles que não sabiam nada desta nostálgica melodia, saíram dali com maior conhecimento da nossa cultura.
O fado tem uma história, e muita vez essa é ignorada por aqueles que a deviam divulgar. Não é só ouvindo este ou aquele a cantar que se ganham novos ouvintes do fado, mas sim dando também a conhecer quem escreveu este
ou aquele tema, pois se não houvessem poetas e compositores para o escrever, este já tinha acabado.
Decerto que o conhecimento que o Paulo Filipe aos 22 anos de idade tem do fado, não foi obtido na comunidade. Ele sabe mais de fado que muitos que se julgam senhores de grandes conhecimentos da matéria.
Por isso, para ele vão os meus parabéns.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Paulo Filipe & Avelino Teixeira
VENTURA SIGNATURE RESTAURANT
178 James Street North
Hamilton, ON
Come and join Paulo Filipe on a beautiful night of Portuguese Fado at Ventura Signature Restaurant in Hamilton, where he recorded his latest music video "Lencois de Fado". Performing along with him is the veteran of portuguese music, Avelino Teixeira.
Paulo's repetoir will be composed of Traditional Fado melodies such as "Marcha do Marceneiro", "Fado Loucura", "Fado Mouraria"... as well as his 1st single "Lencois de Fado".
The following trio of guitarrists will acompany him:
Hernani Raposo - Portuguese Guitar
Eduardo Câmara - Classical Guitar
Pedro Joel - Stand up Base
Seats are limited due to space, so call the restaurant soon to book your seats...
Tel: 905- 777-8490
http://www.venturasignature.com/
domingo, 4 de novembro de 2007
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Licenciou-se em Antropologia, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa no ano de 2005.
Paralelamente à sua formação na área das ciências sociais, apresenta interesse e aptidão pela arte musical, nomeadamente no que concerne à área de canto, tendo concluido o 4ºGrau de Coro e 1ºGrau de Canto e Técnica Vocal no Conservatório Regional do Baixo Alentejo (1997 a 2001).
A paixão pela música surgiu desde pequena, actuando pela primeira vez em público aos 6 anos de idade (1988) numa iniciativa da Câmara Municipal de Almodôvar, participando posteriormente em Festivais Infantis.
Ao longo do seu percurso musical começou a ganhar alguma maturidade dedicando-se à música ligeira, interpretando alguns temas da canção nacional, dados a conhecer por grandes nomes como Dulce Pontes, Adelaide Ferreira, Sara Tavares, Mafalda Veiga, entre outros. Temas que apresentou em alguns concursos televisivos entre 1995 e 2003: “Big Show Sic, “Cantigas da Rua”, “Reis da Música Nacional”.“Nasci para a Música”.
A par da música ligeira começou a dedicar-se à musica tradicional alentejana, integrando em 1998 o “Grupo Coral e Instrumental da Câmara Municipal de Almodôvar” com o qual percorreu vários pontos do país, deslocando-se inclusive nesse ano a Toronto a fim de participar na V Semana Cultural da Casa do Alentejo. Entretanto no ano seguinte (1999) estreou-se com outro género musical, o fado sobre o qual se tem debruçado, acabando por abandonar aquele Grupo em 2002.
O seu interesse pelo Fado surgiu, aos 10/11 anos de idade aquando o visionamento de uma das várias exibições do Filme na RTP “Fado. A História de uma Cantadeira”,
protagonizado por Amália Rodrigues e Virgílio Teixeira. Estreou-se como fadista aos 17 anos aquando a participação numa “Noite de Fados em Almodôvar”, participando posteriormente numa das Grandes Noite de Fado da Rádio Voz da Planície (Rádio Local de Beja). Começou por ser acompanhada por alguns músicos alentejanos, nomeadamente Jorge Franco (Guitarra Portuguesa) e Carlos Franco (viola), seguindo-se depois José Pinto (Guitarra Portuguesa) e António Caeiro (viola), António Rui (Guitarra Portuguesa) e Henrique Gabriel (viola), entre outros. E tem cantado com alguns fadistas de renome nacional entre eles, Cidália Moreira, Mariza, Mafalda Arnauth, Rodrigo, Gonçalo da Câmara Pereira entre outros. Para além dos espectáculos e tertúlias de Fado tem demonstrado o seu trabalho nesta área em concursos de Fado Amador no Algarve e Alentejo, obtendo alguns lugares de destaque. E no período de 26 de Julho de 2005 a 26 de Julho de 2006, esteve agenciada na Voyce Entertainment – Agenciamento e Gestão Artística.
A par do Fado, procura não esquecer o cante, participando em espectáculos onde interpreta vários temas do cancioneiro alentejano. Temas que irá apresentar na XXIII Semana Cultural da Casa do Alentejo em Toronto, com o tocador de Viola Campaniça Pedro Mestre.
Apesar da música ganhar forte expressão na sua vida, também a representação tem um papel importante, fez parte de um Grupo de Teatro Amador, “Grupo de Teatro de Pais e Amigos do Jardim-de-infância de Almodôvar”. Tem procurando receber alguma formação nesta área através de Workshops e participações como figurante em séries televisivas, encontrando-se agenciada numa agência (NBP Casting) em Lisboa desde 2002.
Em suma, a Ana Valadas, nome pelo qual é conhecida, encontra na arte de cantar e representar a sua forma de ser e estar na vida, não descorando do seu trabalho enquanto antropóloga.
domingo, 21 de outubro de 2007
Aconteceu no dia 19 de Outubro no restaurante O Galo situado no 209 da Geary Ave, em Toronto.
Este restaurante, pertença dos jovens irmãos Miguel e Judite naturais da Ilha da Madeira, ultimamente tem apostado na divulgação da Canção Nacional Portuguesa.
Pela primeira vez, a título experimental, decidiu levar a efeito uma noite de Fado Vadio. A notícia propagou-se rapidamente via rádio e imprensa.
O portal www.venuscreations.ca também se dedicou à divulgação de tal evento pelo facto do convidado especial, Paulo Filipe, ser um dos participantes do projecto Amor de Artista 2006 que o lançou pela primeira no mundo das cantigas.
O restaurante de aprazível aparência e confortável estabilidade, com lotação de aproximadamente uma centena de lugares, encheu-se de entusiastas da modalidade de entretenimento, anunciado para aquela noite, alguns dos quais acorreram ao local atraidos por um nome que já lhes era familiar, Paulo Filipe…
Outros vieram motivados pela curiosidade que o mesmo lhes despertava. De notar que entre estes últimos alguns nem falavam português.
Após um delicioso jantar o Magno Guitarrista António Amaro acompanhado à Viola pelo Exímio Tony Melo amenizou a audiência com uma variação que serviu de intróito para uma sequência de fados nas vozes de Flaviano Rodrigues, Otília de Jesus, João Catalarana, Teresa Estrela, Atónio Castro e Maria Julieta.
Por fim foi a vez do convidado da noite que pela primeira vez se apresentava ali e como habitualmente vestido a rigor de acordo com a solenidade do evento.
Como sempre o faz, iniciou a sua actuação com a sua melodia favorita, Marcha do Marceneiro. Depois seguiram-se muitos outros alguns dos quais foram inconfundivelmente cantados pela primeira vez por quem o bem sabe fazer e se preocupa em pesquisar a origem dos mesmos.
No final da noite Paulo Filipe foi alvo das mais invulgares apreciações que por certo o irão incentivar na persistência de uma carreira artística sucessiva que já se avizinha. E para a complementar ele percorrerá o mundo lusófano nas asas televisivas da RTPI no dia 30 de Outubro perfilado por Clara Abreu no “Canada Contacto”.
O mesmo programa poderá também ser visto no Domingo dia 4 de Novembro às 10 Horas no Canal 47 Omni1.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Conheci o Paulo Filipe quando com ele participei no projecto Amor de Artista 2006. A parti de então torná-mo-nos amigos e durante os nossos encontros vim a saber que seu avô paterno, já falecido, tinha tido uma grande influência no seu apego ao fado.
Ainda muito menino começou a ouvi-lo cantar os fados que mais adorava alguns dos quais se lhe incutiram na mente, e hoje, depois de se ter tornado um fadista conhecido, adora cantá-los. Sempre que lhe é dado o ensejo de participar em noites da Canção Nacional Portuguesa Paulo Filipe faz questão de cantar algum fado com que fôra embalado, e em abono da verdade poder-se-ia dizer que esses mesmos fados são talvez os que mais o têm distinguido de entre os restantes fadistas que vivem na comunidade portuguesa de Toronto.
Aquando dos nossos encontros sempre que falávamos sobre as nossas famílias Paulo Filipe recordava seu avô com muita nostalgia e prometia a si próprio que um dia lhe prestaria homenagem. Em seu ver devia-lhe esse tributo.
Porque no início da carreira de qualquer artista tudo é mais difícil devido aos contactos e ensaios que são necessários fazer-se, os dias foram passando sem que contudo varressem da memória deste jovem a promessa que a si próprio havia feito, postumamente homenagear seu avô. O dia chegou e o seu dever foi cumprido. Mas para que tal acontecesse a primeira coisa que Paulo Filipe fez foi mandar ampliar uma foto do avô, que ele iria recordar num dia em que reuniria toda a família, os amigos mais íntimos e muitos conhecidos para os quais haveria de cantar, até que a sua voz doesse, muito principalmente os fados que primeiramente ouvira na voz de seu avô.
Com a juda de seu tio seleciona o local e logo depois endereça os convites às pessoas com quem ele gostaria de se ver rodeado.
Contratou os guitarristas Gabriel Teves e Januário Araújo bem como o técnico de som Luís Matos que também lhe havia de registar o acontecimento em vídeo.
Para que não estivesse só na plataforma artística convida outra jovem fadista, sua amiga, Tânia Costa. E com este grupo indispensável de colaboradores no dia 12 de Maio de 2007 com um abundante jantar em estilo de selfserv finalmente leva a efeito a homenagem a seu avô que ali estava presente não só espiritualmente, como cremos, mas também através de uma admirável foto que a todos fez lembrar os seus inconfundíveis traços fisionómicos os quais indubitavelmente foram passados à gestação de seu neto.
Como é seu hábito Paulo Filipe vestiu-se apropriadamente e no seu rosto viu-se estampado um ar de felicidade e ao mesmo tempo de preocupação. Felicidade porque finalmente lhe era dado o ensejo de recordar seu avô na presença de seus amigos e familiars, muito especialmente sua avó paterna Conceição Botelho e sua tia Adriana duas mulheres que juntamente com sua Mãe formam o trio feminino mais importante da sua vida.
Preocupação porque ele havia sonhado com aquele dia há muito tempo e porque agora realizava o seu sonho queria que tal acontecesse solenemente. E assim foi. Logo após o jantar que decorreu polvilhado por conversas amenas e gargalhadas provocadas pelo jorrar dos canjirões ouviram-se os acordos da guitarra de Gabriel Teves e da viola de Januário Araújo em variações preambulando uma noite inesquecível que não só serviu para homenagear Alfredo José Botelho nascido a 23 de Maio de 1931 e falecido a 26 de Março de 1999, como também para a efectivação de uma noite fadista bem à maneira de Paulo Filipe e Tânia Costa que a todos encantaram com seu estilo fadista comtemporâneo que acima de tudo muito terá agradado o homenageado que talvez nem pela cabeça lhe tivesse passado que seu netinho um dia tornado fadista de realce o viesse a invocar nas suas conversas, e lhe prestasse uma homenagem póstuma pela qual se traduziram os sentimentos de seu neto que não só sabe cantar o Fado mas também proceder à maneira de quem é educado e sobretudo sentimentalista.
Avelino Teixeira
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
SEXTA-FEIRA 14 DE SETEMBRO 2007
Há dias a Casa do Alentejo decidiu cruzar as àguas do Lago Ontário e em boa hora o fez porque áquela iniciativa aderiram perto de 150 pessoas que talvez, como eu, pensaram ir um pouco mais longe do que afinal chegámos a ir. Isto porque havia sido dito que o barco navegaria até às margens do Oakville. Fiquei admirado com a informação mas ao mesmo tempo convicto da mesma.
Embora tivéssemos ido apenas um pouco além da margem oeste do aeroporto da ilha deu para fotografarmos os poleiros mais ricos da cidade. Poleiros cujos preços não estão ao alcance da maioria dos pássaros, simplesmente daqueles com as penas mais luzidías. Os outros que se abriguem onde quiserem porque ninguém, que tenha feito ou faça parte do governo, ainda fez pressão para que se construa poleiros acessíveis a todos os pássaros.
O passeio decorreu muitíssimo bem. O convívio foi agradabilíssimo e a comida à farta. Depois procedeu-se com o entretenimento que esteve a cargo de Gabriel Teves e Januário Araújo que acompanharam os fadistas Paulo Filipe e Tânia Costa e ainda uma outra pessoa que devido à sua idade já não deveria envolver-se naquela andança..
Estiveram presentes um videógrafo da Omni News e um representante do Jornal Nove Ilhas. Ambos foram incansáveis. O representante do Nove Ilhas, Sr.José Francisco V. Schuster, sempre com um franco sorriso cansou-se de fotografar os fadistas e os guitarristas e creio ter feito um trabalho muito decente, como é habitual. Mas de que serviram tantas fotos se o jornal apenas publicou a foto da Tânia Costa acompanhada dos guitarristas e outras duas mais que quase nem dava para conhecermos os protagionistas.
Onde ficou a foto do outro jovem Paulo Filipe. Será que esta não merecia ser publicada.
Que diabo. Que falta de gosto e de profissionalismo… Até faz lembrar um outro jornal cujo director entrava nos clubes e só fotografava as pessoas da sua simpatia. Ainda bem que trespassou o seu semanal para quem muito mais condignamente o sabe elaborar e dirigir.
Afinal o que está aqui em causa não é o representante do Nove Ilhas, porque este fez o seu trabalho, mas sim a falta de cuidado de quem o dirige ou o pagina. Na próxima vez, por favor, peçam à pessoa que vos irá representar que tire uma foto em grupo para ocupar menos espaço no vosso jornal, se é isso que está em causa, porque eu sei que o mesmo custa muito dinheiro. E tentem ser mais decentes. Cresçam…
Meus amigos, com atitudes como esta apenas desaprendemos...
Avelino Teixeira
sábado, 8 de setembro de 2007
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Armando Augusto Freire de seu verdadeiro nome, Armandinho foi uma figura de importância sem igual na evolução do fado em Portugal. Verdadeira ponte entre duas eras e duas concepções do fado - o século XIX, com a sua conotação marginal e trágica, e o século XX com a popularização do género finalmente abraçado pelo grande público - deveu-se-lhe um notável trabalho de fixação de melodias e toda uma nova maneira de abordar a guitarra portuguesa.
Nascido em 1891, Armandinho viveu de perto os anos da popularização do fado e foi discípulo de Petrolino, alcunha pela qual ficou conhecido o guitarrista setubalense Luís Carlos da Silva, que fizera parte do sexteto de João Maria dos Anjos, reconhecido como o maior expoente do instrumento no século XIX.
No início do século XX, como nota Ruben de Carvalho no seu livro As Músicas do Fado, a vedetização dos cantadores e cantadeiras de fado veio de certa maneira subalternizar os guitarristas, que passaram de solistas virtuosos a meros acompanhantes. Armandinho inverteu essa tendência, ao adaptar a sua técnica a cada um dos fadistas que acompanhava, entrando como se fosse em diálogo com os cantores, sublinhando ou reforçando as suas características pessoais. Assim, sem se sobrepor aos fadistas, Armandinho devolvia à guitarra um papel proeminente no fado, impondo lentamente, com toda uma nova geração que seguia os seus passos - como Martinho d´Assunção, seu companheiro quase vinte anos mais novo - um novo estilo de acompanhar fado que continua nos nossos dias.
Mas não foi esta a única inovação que Armandinho trouxe ao fado. Como um dos membros fundadores, em 1927, da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses - antecessora da SPA - Armandinho responsabilizou-se pela recolha de inúmeras melodias da tradição fadista e pela creditação dos seus autores naquela sociedade, trabalho paciente que hoje nos permite conhecermos muitas das composições mais antigas do género.
Acompanhou muitos dos maiores fadistas portugueses da primeira metade do século XX e foi igualmente por sua iniciativa que muitos deles se inscreverem na SECTP, entre os quais Alfredo Marceneiro. Armandinho foi também empresário do Salão Artístico de Fados, inaugurado em 1930 no Parque Mayer, e gravou poucos discos, insuficientes, infelizmente, para que hoje o seu talento seja devidamente admirado, pois são anteriores à popularização do disco.
Armandinho faleceu em 1946.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.
Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.
Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
sábado, 11 de agosto de 2007
Born in Toronto, Ontario, 23 year old Paulo Filipe has an indescribable passion within his soul for Portuguese Fado. The word “fado” literally means “fate” or “destiny” and this music is known as the heart of the Portuguese soul. It is often referred to as the “Portuguese Blues” and it is this classic genre that Paulo is dedicating his life to.
Paulo spent part of his childhood in the Azores where he then became more exposed to the Portuguese culture by participating in various folklore groups. His professional career began in 2006 when he participated in a well known Portuguese community project through Venus Creations known as “Amor de Artista”. Since then, things have been extremely successful for Paulo.
In 2006, Paulo appeared on the television show “Atlantida” in S. Miguel Azores and often Portuguese news programs in Toronto will show various performance clips from the venues that Paulo performs at. In addition, Paulo once again participated in the 2007 “Amor de Artista” which was an honour for Paulo to partake in considering it was this community project that assisted in unleashing this very young and talented singer last year.
Paulo has recorded a few fados and hopes to continue recording so that he could release his first album very soon. His objective is to continue doing what he loves best and he most definitely will touch the hearts of many people who share the same passion and love for fado as he does.
http://www.paulofilipe.com/
www.myspace.com/paulofilipe
http://www.meufado.blogspot.com/
To book a show contact:
bookings@paulofilipe.com
sábado, 28 de julho de 2007
Neste última Sábado, dia 21 de Julho de 2007, foi dia para dar continuidade a um trabalho grato e sublime que os nossos clubes e associações vêm, nestes últimos anos, tentado preservar e dar-lhe, ao mesmo tempo, para que não se dissipe nas brumas do esquecimento, dando-lhe assim a continuidade desejada como também descobrindo novos valores para que, desta forma, se enraíze e perpetue. Estamos a falar da nossa canção nacional, o Fado, onde por essas comunidades lusas espalhadas pelo Ontário, estão, semanalmente, a realizar saraus com a valiosa prata da casa e, tempos a tempos, com o aparecimento de gente nova com gosto, e alma também, para interpretar os nossos clássicos e não só, pois nestes últimos tempos, têm vindo a ser lançados no mundo do Fado. Neste parâmetro queremos apontar alguns desses jovens como a Sónia Tavares e o Paulo Filipe, este último que bem recentemente fez uma digressão com bastante sucesso na sua terra natal, São Miguel, nos Açores. Queremos também, e com muita alegria, de mencionar uma outra jovem, a Tânia Costa, que reside em Cambridge, no Ontário, que, como os dois atrás mencionados artistas, possui raízes açorianas, e tem revelado possuir uma excelente voz e, acima de tudo, com uma alma extraordinária para a interpretação do Fado.
Gostamos imenso desta sessão de fados pelo que congratulamos aquela nossa Casa Regional, a Casa do Alentejo, e a sua Direcção, por mais um êxito nesta obra de não querer deixar “morrer”, por estas bandas do Continente Norte Americano, o Fado, aquele que nos embalou na meninice e que nos habituamos a ouvir e cantarolar nas nossas horas de lazer. Para eles, a Direcção daquela Casa, um bem hajam e continuem.